... Quando Um Homem Quiser
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigoÉs meu irmão Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Letra: Ary dos Santos
Música: Fernando Tordo
Intérprete: Paulo de Carvalho
1 comentário:
A humildade da água
Uma folha solta no vento
Cai sobre o mundo um manto de fino orvalho
Cada gota aprisiona um pensamento
Que o ano de 2009 seja a chegada aos teus mais
verdadeiros sonhos, que a tua alma encontre as mil cores
do feliz pensamento…
Que os nossos caminhos se juntem no espaço intermédio
entre a ternura e o tempo da viajem.
Mágico beijo
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